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O uso da Traumatologia Forense na Arqueologia

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Traumatologia Forense é uma vertente da Medicina Legal, vinculada às ciências forenses que para Delton Croce (1998,2012), Arantes (2007) e Douglas (2016) os métodos e técnicas possibilitam identificar os tipos de lesões, gravidade, contexto, agentes traumáticos e situar a lesão na sua cronologia de produção, seja antemortem, perimortem ou post-mortem. As lesões podem ser intencionais, e ao serem intencionais, como os golpes, cortes, podem estar relacionados ao fator violência.

França (1995) descreve a Traumatologia Forense como uma ciência Lesionologista no qual estuda as lesões e o estado patológico quer seja ele imediato ou tardio no corpo humano. Douglas (2016) esclarece que “trauma é o resultado do acréscimo e/ou da ação vulnerante que possui energia capaz de produzir lesão, e lesão nada mais será que o dano tecidual temporário ou permanente, resultante do trauma”.

E estes estudos dentro da Arqueologia/Bioarqueologia possibilitam entender e classificar as marcas existentes nos ossos humanos, seu modo de vida e consequentemente interpretar o seu contexto. Podendo diferenciar não apenas tipos de lesões, tipo de instrumentos, tipos de energia utilizada, mas também processos tafonomicos como a questão fraturas e quebras.

 

Por Fernanda Silva

Arqueóloga e Pesquisadora na Arqueoproject. Formada em Arqueologia pela UFPE e em Perícia Forense pela faculdade Estácio de Sá, atualmente ele está se especializando em Anatomia e Patologia Associada e finalizando seu mestrado em Arqueologia na UFPE.

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